Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e pelas as coisas,
Nada contava nem tinha nome
O mundo era do ar que esperava.
E conheci casas cinzentas,
Túneis habitados pela lua,
Lugares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e desprotegido,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e a tua pobreza
Elimiram a tristeza fria de um outro dia
De dádivas puras no meu coração
Mais quente que o calor do verão,
As tuas mãos grossas e fortes
Vibravam que nem cortes
Na pele veludo encarnado
De amor sincero carregado
Amaldiçoado e rasgado mas teu,
E eu vou andar e nunca vou correr
Só pra não te perder
isto é....amor sincero!
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