segunda-feira, 27 de junho de 2011

Libertação de amor

Amar como te amei ninguém mais ama
De tanto que nem sei se vale a pena
Amar, e sempre amar a quem mais clama
O nosso desamor feito dilema
Dar e não saber se quem recebe
É cego ou não quer ver toda a saudade
Que existe, e que persiste e não percebe
O triste deste amor em fim de tarde
Ninguém mais do que tu foi tão verdade
Das coisas que nos dão razão à vida
Prisão que ontem foi de liberdade
E hoje se transforma em chaga viva
Amar como te amei ninguém mais ama
De tanto que nem sei se vale a pena
Manter nesta paixão acesa a chama
Ou apagar num sopro este dilema
Sem dar mais alma a este poema
Vou fechar o coração a todo o drama

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